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Campanha de Desarmamento ganha apoio de jogadores e da cantora Fernanda 
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Representante do Viva Rio visita CDL/ BH, mais

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 Instituto VivaBH apóia transferência de ambulantes para shoppings populares, saiba mais

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 Instituto VivaBH participa da Campanha do Desarmamento, saiba mais

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 CDL/BH lança o Instituto VIVABH, saiba mais
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Campanha de Desarmamento ganha apoio de jogadores e da cantora Fernanda Abreu

O Instituto Viva BH, a Secretaria de Estado de Defesa Social (SEDES) e as Polícias Militar e Civil estiveram presentes em dois eventos pela campanha de desarmamento, nos dias 19 e 20 de fevereiro, em Belo Horizonte. No show da cantora Fernanda Abreu, sábado, no Marista Hall, as armas entregues foram trocadas por ingressos.

No domingo, dia 20, foi a vez dos jogadores do Atlético e Cruzeiro colaborarem com a campanha. O grande clássico, que atraiu para o Mineirão um público de mais de 60 mil pessoas, foi uma boa oportunidade para divulgar a campanha entre as torcidas dos dois maiores clubes de Minas Gerais. Os torcedores puderam ver o seu time do coração entrar em campo vestindo uma camiseta com a inscrição “Faça um gesto pela paz, entregue sua arma”. O presidente da CDL/BH, Roberto Alfeu Pena Gomes, homenageou os jogadores pela participação na campanha com a entrega de placas do Instituto Viva BH.

Uma das ações da Campanha no clássico foi o jogo preliminar entre a Polícia Militar e Polícia Civil. A integração entre as polícias foi muito elogiada. Para o comandante geral da PM, coronel Sócrates Edgard dos Anjos, “A integração das polícias faz parte de um projeto de governo. Mas, estamos dando um passo além, estamos unidos, inclusive, na hora do divertimento para que as coisas sejam mais facilitadas na hora do trabalho. E acrescenta: “A cada dia, a comunidade está percebendo que a construção da paz não passa simplesmente por deixar o outro fazer a parte dele. Cada um tem que fazer a sua parte. A PM está muito envolvida no movimento, junto com o governo, o Instituto Viva BH, a Prefeitura, a imprensa. A construção da paz só será concluída ou cada vez mais fortalecida a partir do momento que cada um faça a sua parte e contribua para termos a paz para todos nós. O jogo terminou 2 a 1 para a Polícia Civil.

“Essa preliminar entre a Polícia Militar e Civil é um jogo muito esperado entre nós durante toda a semana e eu estou aqui torcendo pelo meu time e tenho certeza que a Civil ganha”, disse o Chefe da Polícia Civil, Dr. Oto Teixeira Filho. Ele salientou que “o Instituto é muito bem-vindo, assim como todas organizações, entidades e grupos da sociedade que se alinharem na atitude de combater a violência e trazer maior tranqüilidade, que é o que nós buscamos”.

O jogador do Atlético, Euller, que marcou o segundo gol do seu time na partida, ficou entusiasmado com a campanha. “Ela é importantíssima não só para Belo Horizonte mas, para todo o Brasil. Entretanto, é especial vê-la em BH, por ser a minha cidade. É legal ver a campanha. Até porque a gente tem visto que os números indicam que o desarmamento das pessoas realmente contribue muito para a redução da criminalidade no Brasil.

Para o Secretário de Defesa Social, Luís Flávio Sapori, a campanha é uma campanha pela cidadania, pelo desarmamento do cidadão comum, que pode inibir um tipo de criminalidade que pode ser evitado. “Como é uma campanha pela cidadania nada melhor do que envolver o poder público, sociedade civil, iniciativa privada e empresários, principalmente através de um Instituto tão importante como o Viva BH”.

Para ele o sucesso da campanha decorre da participação intensiva, voluntária e cidadã destas entidades. “A perspectiva é consolidar isso em Minas Gerais, a nossa presença nesse clássico é uma forma de popularizar um pouco mais a campanha e dar maior visibilidade a ela”.

O presidente da CDL/BH, Roberto Alfeu, lembrou da participação efetiva de Minas Gerais na Campanha. “Até pouco tempo atrás Minas era a vigésima em arrecadação. Atualmente ela já é a terceira. A gente tem quem sempre alimentar essa campanha, porque ela não acaba hoje, todos os eventos que estão acontecendo vão lembrar as pessoas que é melhor não ter armas e essas armas matam nossos filhos, nossa família, nossos amigos. É uma campanha que precisa ser incentivada e o Viva BH está aí para fazer a coesão e trazer a mobilização para as pessoas.

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Representante do Viva Rio visita CDL/ BH

O coordenador do Projeto Religião e Paz da ONG Viva Rio, André Porto foi o convidado especial da CDL/BH, do dia 28 de outubro, durante reunião plenária. André veio visitar a entidade para falar de sua experiência com o Viva Rio aos diretores da casa, e conhecer de perto a formação do Viva BH, que tem sua sede no sétimo andar do prédio e está sendo estruturada com os projetos de segurança e valorização para Belo Horizonte. O projeto Olho Vivo será implantado até o final do ano, com a colocação de 72 câmeras de monitoramento no hipercentro da cidade.

Segundo André, o Viva Rio é talvez a maior ONG do Brasil. São 1600 pessoas com salários na equipe, e o prognóstico é que em meados de 2005 sejam 2500.

Há dez anos, a ONG teve início com três pessoas, incluindo André. "Começamos em 1993, um ano de muitas tragédias. O nosso primeiro evento foi o 2 minutos da Candelária, logo após a chacina que comoveu o país. Na ocasião o Herbert de Souza, o Betinho, teve a idéia de procurar jornais, industriais e lideranças comunitárias para fazer uma campanha. Nasceu assim o Conselho Consultivo do Viva Rio", diz.

André lembrou que o Rio foi convidado a parar em janeiro de 1994. "Perguntávamos o quê fazer para acabar com a violência. A cidade parou, o comércio fechou, até a bolsa parou."

O Viva Rio atua hoje em 350 favelas no universo de 600 que existem no Rio de Janeiro. O trabalho, segundo André, é de inclusão do cidadão. Existem projetos de capacitação, como formação de costureiras, iniciação esportiva, e uma série de outros projetos culturais e sociais. "Segurança é inteligência, é planejamento, nós investimos em monitorar resultados, em pesquisas, em comunicação. Temos uma rádio, que, inclusive, é a mais ouvida na cidade".

"O governo se vangloria de ter conseguido colocar as crianças nas escolas mas, esquecem dos jovens. O nosso país carece de políticas públicas para eles. O jovem de 14 a 29 anos é o que mais mata e o que mais é assassinado. Trabalhamos com campanhas de cidadania na prática", desabafa André Porto. Ele explica que mais de 65 mil jovens se formaram pelos projetos sociais do Viva Rio.

André falou sobre a Paz que a ONG busca incorporar na consciência das pessoas. "Nós trabalhamos um conceito de paz colorida, uma paz quente, animada, sem precisar ser uma paz sem graça. Isso porque o que mais motiva nos dias de hoje é a guerra, ela está nos filmes de ação, nos video games, nos assuntos de colégio, mas a paz precisa ser motivadora também".

A campanha de desarmamento é uma das bandeiras levantadas pelo Viva Rio e que, segundo André Porto, é uma das mais bem sucedidas. "Quando começamos a falar em desarmamento as pessoas pensavam que estávamos loucos, mas, como temos penetração na mídia o que fez a Lei passar foi o sucesso da novela Mulheres Apaixonadas. Falávamos em desarmamento há oito anos e, em poucos meses após a morte da personagem Fernanda na Novela a Lei passou. Sem a mídia o nosso trabalho não teria visibilidade. Nós somos hoje os coordenadores da campanha com muito orgulho".

O Desarmamento é inevitável, principalmente ao cidadão de bem, acredita André Porto. "A arma dá uma ilusão de segurança. O cidadão que reage armado tem muito mais chance de ser morto. E nós também sabemos que 1/3 dos homicídios no Brasil são cometidos dentro de casa, é a criança que sem querer aperta o gatilho, é um indivíduo que bebe um pouco mais e comete uma besteira, etc. São números alarmantes, 100 pessoas são assassinadas ao dia por arma de fogo e 40 mil por ano", diz.

André explicou que o Viva Rio não trabalha sozinho, existem diversas micro-ongs associadas que os ajudam nas favelas. O Viva Rio também é apartidário e não está ligado a nenhuma religião. Só para se ter uma idéia da credibilidade do Viva Rio, a ONG realizou uma pesquisa na cidade e ficou em 2º lugar como instituição mais confiável, ficando atrás da instituição familiar.

O coordenador do Viva Rio se colocou à disposição para colaborar com a construção do Viva BH e convidou os coordenadores a visitarem a ONG carioca. Ele deixou um recado: " Nós não podemos perder a nossa capacidade de sonhar. Há dez anos três pessoas sonharam juntas e uniram forças, posteriormente, com mais outras, assim conseguimos sensibilizar a sociedade. O Rio continua perigoso, mas, tenham certeza que está muito melhor que quando começamos a nossa ONG", concluiu.

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Instituto VivaBH apóia transferência de ambulantes para shoppings populares

O Instituto Viva BH acredita que com a realocação dos camelôs e toreros para os shoppings populares, toda a sociedade será beneficiada. Os ambulantes, reunidos em espaços maiores e mais bem organizados poderão melhor comercializar suas mercadorias, aumentando o volume de vendas. Os consumidores passarão a contar com mais opções para efetuar suas compras e a cidade voltará a ter calçadas bem cuidadas, onde as pessoas terão respeitado seu direito de ir e vir.

A transferência dos camelôs e toreros para estes pontos de vendas faz parte do Código de Posturas, um conjunto de normas que regulam a utilização do espaço urbano pelos cidadãos. Toda a cidade, inclusive os estabelecimentos comerciais, terão que se adequar às regras do Código de Posturas, uma das ações que será fiscalizada pelo Instituto Viva BH.

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Camelôs de BH ameaçam resistir á desocupação

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Instituto VivaBH participa da Campanha do Desarmamento

O Instituto Viva BH, o governo do Estado e a Polícia Federal assinaram, no dia 30 de Julho, na Superintendência Regional em Minas Gerais da Polícia Federal, termo de credenciamento da Campanha Nacional do Desarmamento no Estado de Minas Gerais. Com o credenciamento, as polícias Civil e Militar também estarão aptas para entrega voluntária de armas pela população.

A parte que compete ao Instituto Viva BH é a disponibilização de 02 digitadores para auxiliarem no cadastro das armas recebidas; apoio à divulgação da Campanha do Desarmamento e reprodução de formulários utilizados no recebimento das armas.

A Campanha de Desarmamento tem surpreendido a Polícia Federal em todo o país. O Ministério da Justiça prevê superar a meta de 80 mil armas recolhidas até o final do ano. O Ministério está oferecendo indenizações em dinheiro para todas as pessoas que entregarem suas armas nos postos da PF. Devido a grande procura, novos postos de entrega estão sendo credenciados.

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Camelôs de BH ameaçam resistir á desocupação

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CDL/BH lança o Instituto VIVABH

A CDL/BH, junto com mais 30 empresas e entidades, lançou, no dia 1º de julho, o Instituto VIVABH com o objetivo de mobilizar a sociedade civil e os órgãos públicos para apoio a projetos de melhoria para Belo Horizonte, divulgar as ações que já estão sendo executadas e fortalecê-las.

Durante o lançamento foi entregue aos presentes uma cartilha com os projetos em implantação na cidade, como o Código de Posturas, os Projetos Olho Vivo, Centro Seguro, Campos de Luz, Sempre Savassi, Revitalização da Rua dos Caetés, entre outros.

O presidente Roberto Alfeu considera o Instituto um forte agente facilitador e articulador, que reunindo todas as iniciativas em desenvolvimento na capital, fará de cada um de nós, os responsáveis pela nossa casa, nosso bairro, nossa cidade, nosso Estado e nosso País.

Olho Vivo

O evento contou, ainda, com a assinatura do convênio do Projeto Olho Vivo pelo Governador de Minas, Aécio Neves, o Prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel e o Presidente da CDL/BH, Roberto Alfeu.

O Olho Vivo, um dos principais projetos do Instituto VIVABH, consiste na instalação de cerca de 60 câmeras de segurança nas regiões do Hipercentro de Belo Horizonte, Barro Preto e Savassi. A intenção é reduzir o índice de roubos e assaltos, o que facilitará a circulação de consumidores nessas regiões, fortalecendo o comércio.

Segundo o governador Aécio Neves, "este movimento de mobilização da sociedade é um novo marco na vida da cidade. É preciso não só solidariedade, mas participação efetiva de todos para erradicar esta chaga, que é a violência. A CDL/BH está de parabéns por ter dado início a este processo".

O prefeito Fernando Pimentel disse que iniciativas, como o VivaBH, mostram que há uma energia positiva na cidade em direção ao resgate do amor dos belo-horizontinos pela cidade. "Este é um modelo de convivência urbana, fruto de um sentimento coletivo."

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Camelôs de BH ameaçam resistir á desocupação

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